24.3.10

A História da Oncologia - Disciplina de História

O cancro é uma doença tão antiga quanto o ser humano e há registos da sua existência desde a Pré-História. Por exemplo, foram encontrados relatos e fragmentos de esqueletos humanos com indícios de cancro após a exploração dos túmulos encerrados nas pirâmides do Egipto, com a decifração das tábuas com caracteres da biblioteca de Nínive, capital do Império Assírio (1700-610 a.C.) que existiu na antiga Mesopotâmia (actual Iraque) e por ocasião da descoberta dos monumentos funerários etruscos, em múmias peruanas.

Vários tipos de cancro foram identificados em múmias egípcias: mama, osso, bexiga e fígado.
Hipócrates (460-370 a.C.), de acordo com as numerosas e precisas descrições que fez das diferentes enfermidades, tratava de pacientes cancerosos. Deu o nome karkinos (carcinos) e karkinoma (que significa caranguejo, em grego) a algumas doenças que estudava e que incluíam cancros de pele, mama, estômago, colo de útero e recto. O centro endurecido e as projecções semelhantes a garras (pinças) dos tumores que observava, lembraram-lhe o crustáceo. Cancro é a tradução latina da palavra, feita por Celso.

Hipócrates descreveu e classificou essas doenças e observou que era melhor não tratar alguns cancros, a que chamava de “ocultos”, uma vez que os doentes não sobreviviam muito tempo ao devido tratamento. Na época, os únicos tratamentos eram a cauterização e o uso de pomadas. Hipócrates recebeu o crédito por ter sido o primeiro a reconhecer a diferença entre tumores benignos e malignos.

As autópsias feitas por Harvey em 1628 permitiram aprender mais acerca da anatomia humana e a sua fisiologia. A circulação sanguínea foi descoberta, abrindo as portas para um maior conhecimento de doenças. No entanto, as autópsias só foram realizadas com sucesso em 1761, para descobrir a causa de morte em pacientes doentes.

A descoberta da anestesia em 1844 por Wells permitiu que a cirurgia se desenvolvesse, bem como as operações oncológicas clássicas, como a mastectomia radical. A descoberta do microscópio por Leeuwenhoek no final do século 17 ajudou no desenvolvimento desta procura pela causa do cancro.

Rudolf Virchow, considerado o fundador da Patologia Celular, forneceu a base científica para o estudo patológico moderno do cancro e relacionou a história clínica das doenças com as descobertas microscópicas. Esta abordagem levou ao desenvolvimento da cirurgia oncológica moderna com a análise microscópica dos tecidos retirados, levando a um diagnóstico mais preciso destas patologias.

Em 1911 foi identificado um cancro provocado por vírus. No século 20, foram identificadas muitos tipos de tumores e carcigénios e dos mecanismos de crescimento e divisão celular.

18.3.10

Recolha de Potenciais Dadores de Medula Óssea

Ontem, dia 17 de Março, veio ao nosso colégio (Colégio Salesiano - Oficinas de São José, em Campo de Ourique) uma "brigada" do Centro de Histocompatibilidade do Sul.

Esta iniciativa decorreu na Pastoral da nossa escola e consistiu em recolher amostras de sangue com o objectivo de angariar inscrições para o Banco Nacional de Dadores de Medula Óssea.Teve início as 12h e terminou por volta das 17h.
Enquanto se realizava a recolha, foram também vendidos produtos da Associação Acreditar e oferecidos bolos caseiros.

Consideramos que esta acção foi um sucesso dado o elevado número de participantes (75pessoas).

Queremos agradecer a todos aqueles que participaram e que ajudaram na organização do evento, em particular ao Centro de Histocompatibilidade do Sul por disponibilizar a "brigada".

9.3.10

Campanha Brasileira

Videos de uma campanha brasileira para incentivar potenciais dadores de medúla óssea.




8.3.10

Acção de Angariação de Potenciais Dadores de Medúla Óssea nos Salesianos de Lisboa

No próximo dia 17 de Março, entre as 12 e as 17 horas, no Colégio Salesiano Oficinas de S. José, Praça S.João Bosco, 34, em Campo de Ourique.

Para todas as pessoas que se quiserem tornar potenciais doadores de medúla óssea.

É necessário ter entre 18 e 45 anos, ser saúdavel, pesar mais de 50kg e nunca ter recebido uma transfusão de sangue.





Participem e divulguem!



Caso tenham dúvidas, contactem-nos para o e-mail monstrosdebaixodacama@gmail.com ou na página do evento no facebook.

7.3.10

A Matemática do Cancro

Um estudo recente da American Cancer Society revela que todos os dias, surgem cerca de 33 mil novos casos de cancro a nível mundial e que morrem 20 mil pessoas vítimas desta doença.
Segundo o mesmo estudo, os países em desenvolvimento são os mais afectados.
Em Portugal o cancro mais mortal é o de pulmão, com cerca de 3500 mortes anuais, no entanto, o mais comum é o do colo rectal.

Pela Europa, o cancro de pulmão continua a ser o mais mortal, no que toca a maior incidência, o cancro do pulmão e o cancro de mama são os mais comuns.

O Cancro surge como a segunda causa de morte em crianças até aos 14 anos.







6.3.10

Leitura de livros da Colecção Acreditar

No dia 5 de Março, deslocámo-nos à Associação Acreditar e adquirimos 4 livros da Colecção Acreditar, como forma de apoiar a instituição monetariamente e de nos informarmos a um nível mais pessoal acerca das experiências dos envolvidos nestes casos oncológicos.

Os livros comprados foram:
Livro dos Adolescentes



Rui-Rádio

Gaspar-Quimio



Fim do Tratamento - O que acontece a seguir?

4.3.10

Livro lançado no Dia Internacional da Criança com Cancro ajuda pais a enfrentar problema


Apresentado pela Associação Acreditar, o livro "Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?" é uma publicação de cerca de 30 páginas com várias dicas e conselhos para os pais que, apesar do alívio por verem os filhos curados, enfrentam um certo vazio após um longo período de tratamentos em que estão sempre rodeados de profissionais de saúde que controlam a situação.


"As pessoas estão habituadas a uma rotina, a ir ao hospital todos os dias, a ter os médicos, os enfermeiros, os psicólogos uma série de pessoas. Tiveram um filho com uma doença muito grave e preocupam-se porque, de repente, aquele mundo em que viveram muito tempo desapareceu", causando angústias e dúvidas sobre o que devem fazer perante as situações mais comuns, explicou à agência Lusa a directora geral da Acreditar, Margarida Cruz.


A mensagem é que estas crianças e jovens estão curados e devem "seguir a sua vida normal"."As pessoas devem procurar reagir como reagem com outro filho, esclarecer dúvidas com o médico, falar com os filhos para que a ansiedade da criança e do jovem não aumente e tratar aquele filho ou filha com a mesma disciplina, o mesmo nível de responsabilidade que qualquer outro", sugeriu.


Cerca de 620 novos casos de tumores malignos em crianças até aos 14 anos foram identificados entre 1998 e 2002 num registo que abarca a Região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira.Tendo em conta a população residente nessas regiões (4,8 milhões de habitantes) e os dados de outros países da Europa, o número de crianças afectadas por estas doenças é considerado reduzido, mas o trabalho que resultou na primeira publicação exclusivamente dedicada às crianças nesta área identificou uma prevalência do tumor de Burkitt superior a outros países europeus.


Para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, a Associação Acreditar vai também realizar uma sessão de saúde oral às crianças hospedadas na instituição e uma outra de formação sobre higiene oral direccionada para os pais.


in Lusa

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