15.1.10

Estilo da Vida saudável pode reduzir em 40 por cento o risco de cancro




Estudo publicado hoje critica o excesso de sal na dieta dos portugueses


26.02.2009 - 21:21 Por Andrea Cunha Freitas (in Público)



Um terço dos doze cancros mais comuns nos países ricos e um quarto dos casos nos países pobres ou em vias de desenvolvimento podia ser evitado com uma dieta equilibrada, boa nutrição e exercício físico.




Esta é uma das conclusões do relatório divulgado hoje pelo Fundo Mundial para a Investigação do Cancro (WCRF) que confirma e analisa detalhadamente o peso de um estilo de vida saudável na redução do risco de cancro. No caso do cancro da mama e do intestino, por exemplo, o risco cai 40 por cento. Os peritos terão deixado foras destas estatísticas a negra ameaça do tabaco.

Os valores podem ir desde os 75 por cento a seis por cento (ver caixa ao lado). É a margem de impacto que as nossas escolhas e o ambiente em que vivemos podem ter no risco de cancro. Exemplos: Aumentar a quantidade de vegetais e fruta ingeridos pode traduzir-se numa queda de 67 por cento dos casos anuais de cancro da boca, faringe e laringe. No cancro do esófago, estas opções associadas a um consumo reduzido de alcoól pode significar menos 75 por cento dos casos nos Reino Unido.
As consequências variam de país para país tendo em conta a análise dos respectivos consumos registados em vários indicadores. O relatório, intitulado Políticas e Acção para a Prevenção do Cancro, inclui uma referência específica a Portugal: o excesso de sal, que tem sido associado ao cancro de estômago. “Algumas dietas tradicionais, como as do Japão, Portugal e Brasil. são excepcionalmente salgadas”, critica o documento.

Actualmente registam-se 11 milhões de novos casos de cancro por ano e sete milhões de mortes. Em 2020, e muito devido à epidemia da obesidade, estes valores deverão aumentar +para 15 milhões de novos casos e 10 milhões de mortes. Os especialistas fizeram questão de apresentar uma lista de medidas a adoptar sem qualquer hierarquia. Fala-se mais um vez em evitar o açúcar, limitar o consumo de carnes vermelhas, beber pouco, comer cinco porções de fruta e vegetais por dia, fazer 30 minutos de exercício físico por dia, e evitar o excesso de sal de algumas dietas tradicionais, como a portuguesa.


Retirado e adaptado do Jornal Público

Cancro: fases da doença


O processo que vai desde a ocorrência das primeiras mutações das células até à etapa final da doença é designado por história natural.

A duração deste processo em adultos depende dos tipos de cancro e oscila entre alguns meses e anos ou décadas. No caso de crianças, todo o processo se produz com maior rapidez dado o seu estado de crescimento em que as células se multiplicam com maior rapidez, comparativamente com as dos adultos.

Actualmente, consideram-se 4 fases no desenvolvimento desta patologia. A primeira consiste em mudanças celulares que dotam as células de características de malignidade, ou seja, a multiplicação descontrolada e a capacidade de invasão.
É a etapa mais longa da doença - fase de indução.

A segunda etapa - fase “in situ” - caracteriza-se pela existência da lesão cancerosa microscópica, localizada no tecido de origem. Nos adultos pode durar entre 5 a 10 anos, dependendo do tipo de cancro, sendo que nesta fase não aparecem sintomas no paciente.

Posteriormente, a lesão começa a estender-se fora da sua localização de origem e invade os tecidos ou órgãos adjacentes - fase de invasão local. Em idade adulta, dura entre 1 a 5 anos. O aparecimento de sintomas da doença depende do tipo de cancro, do seu crescimento e da sua localização.

Por último, a doença dissemina-se para fora do seu local de origem, pelo corrente sanguínea, surgindo lesões tumorais, designadas de metástases - invasão à distância.

14.1.10

Novas Secções

Agora, na coluna da direita do blog, será possível ver onde e quando se vão realizar acções de angariação de doadores de medúla óssea, na região de Lisboa.

Também teremos uma secção dedicada a eventos que divulguem a luta contra o cancro e a notícias recentes sobre esta luta.

Todas elas serão actualizadas frequentemente.

11.1.10

Ser Dador de Medúla Óssea


O transplante de medúla óssea surge muitas vezes como a única alternativa, para sobreviver de pessoas com leucemias e outras doenças de sangue.

No entanto, muitas têm de esperar muito tempo para encontrar alguém compatível.
Hoje em dia é mais fácil tornar-se um potencial dador, existem campanhas de inscrição quase diariamente e muita informação a circular sobre como e onde se realizam.

Para ser dador é necessário:
.ter entre 18 e 45 anos
.peso mínimo de 50kg
.ser saudável
.nunca ter recebido transfusões

No local da inscrição, o que se faz é:
.Apresentar o BI/cartão de cidadão
.Preencher-se o formulário de inscrição
.Pequena colheita de sangue (12 ml)


Para mais informação.

7.1.10

Votação

Dos inquiridos nesta votação, 47% pensam que o tipo de cancro mais frequente em crianças é leucemia, 34% linfoma, 10% de pele e 6% pancreático.
Depois de uma breve pesquisa, é possível concluir que das cerca de 160 mil crianças que são afectadas por esta doença anualmente no mundo, 33% tem leucemia, sendo o tipo de cancro mais frequente nesta faixa etária.
Os sintomas desta doença são febre, manchas roxas no corpo e dor nos ossos e articulações, tendo origem na medúla óssea.
Obrigado pelo vosso voto!

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