Nos momentos difíceis que muitas pessoas atravessam, a religião funciona como sistema de suporte e apoio, no qual encontram conforto e satisfação espiritual que lhes permitem superar essas dificuldades.
Na situação frágil de pacientes oncológicos, a religião às vezes é a única coisa a recorrer e existem diversos exemplos disso.
22.2.10
Corrida do Pai
É já no próximo dia 28 de Março, às 10h30 em Lisboa, que se realiza a 1ª edição da Corrida do Pai.
Nesta corrida pode optar por correr 10km ou por uma caminhada de 1,5km
De qualquer maneira, por cada inscrição, já está a doar 2€ para a União Humanitária de Doentes com Cancro.
Para mais informações clique aqui.
Nesta corrida pode optar por correr 10km ou por uma caminhada de 1,5km
De qualquer maneira, por cada inscrição, já está a doar 2€ para a União Humanitária de Doentes com Cancro.
Para mais informações clique aqui.
19.2.10
Leucemia curada com remédios
"Um estudo internacional que envolveu o investigador da Universidade do Minho, Jorge Pacheco, concluiu que a leucemia mielóide crónica pode ser curada com medicamentos, e não apenas com transplante de medula. Os doentes que tomem as substâncias activas imatinib, dasatinib ou nilotinib desde o diagnóstico da doença "podem atingir a cura, ao contrário do que se pensava", diz o cientista."
in Público
in Público
18.2.10
Associação Inês Botelho vai aos Ídolos
Testemunho da Susana Laia
"Foi mesmo uma noite inesquecivel! Como disse a Isabel, a logistica foi bem complicada no meio de tantas pessoas, de tanto frio e de tanta chuva!
Mas nós tinhamos o principal: a vontade de proporcionar á "nossa" criançada um serão bem passado e bem divertido!
E assim foi! Foi uma noite cheia de sorrisos, gargalhadas, danças, aplausos, brincadeira, com todos muito bem dispostos a chegar ao fim e a pedirem por mais!
Os nossos cumplices, do lado da SIC foram incansáveis. No meio de tanta gente no estudio, a preocupação da produção do programa relativa aos meninos da AIB foi de louvar. Ao longo de todos os programas, a produção conseguiu transmitir a segurança de bem estar durante todas as emissões o que permitiu a alguns dos nossos jovens espectadores assistirem ao programa mesmo em condições fisicas mais frágeis.
Acredito que com estas pequenas coisas se fazem a diferença e sem a ajuda de todas as pessoas que a Isabel já referiu não teria sido possivel "distribuir" tantos sorrisos!
Da minha parte continuo a pensar "É tão bom ajudar! O que se dá é tão pouco para nós e tanto para eles que vale mesmo a pena continuar."
Já eram por volta das duas da manhã quando deitei a cabeça na almofada e pensei: "Acredito que depois de um serão assim, os nossos meninos terão mais alento e energia para enfrentar a sua guerra que também é nossa!"
Não quero deixar de dizer, que todos estes momentos só foram possiveis graças ao empenho e proactividade da Isabel a quem eu mais uma vez agradeço pela oportunidade e confiança que deposita em mim.
Obrigada.
Susana Laia"
Testemunho da Isabel Botelho
“Ontem foi uma noite inesquecível para as crianças que levámos mais uma vez a assistir aos Ídolos mas desta vez à Gala de Encerramento!!
Eramos mais de 40!! Foi uma logística complicada no meio das centenas de pessoas ... !! mas a organização foi incansável e deu-nos todo o apoio para que os meninos fossem rapidamente aconchegados nos seus lugares. Mimos não faltaram, acreditem!
Obrigada à SIC e à Produção dos Ídolos por estas noites memoráveis! Obrigada Sandra e Alexandre, Cláudia Vieira e João Manzarra, os meninos ficaram maravilhados e são experiências como estas que os ajudam a enfrentar as suas batalhas...!
Um obrigada muito especial à Diana e ao Filipe pelo fantástico exemplo que deram ao registarem-se como dadores de medula óssea !!
E também o nosso muito obrigada a todas as crianças que nos acompanharam durante todas as Galas e aos seus Pais, por nos mostrarem que o nosso trabalho é importante para eles !!
Não posso deixar de agradecer o trabalho fantástico dos nossos voluntários, à Susana um beijo muito especial, sozinha não teria conseguido...
E que venham mais convites, estamos aqui para os receber e distribuir sorrisos !
Isabel Botelho"
O Português e o Cancro - Publicação de um livro
O Dia Internacional da Criança com Cancro assinala-se hoje com a apresentação de um livro para ajudar os pais de crianças vítimas de cancro a retomar uma vida normal após o tratamento.
Apresentado pela Associação Acreditar, o livro "Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?" é uma publicação de cerca de 30 páginas com várias dicas e conselhos para os pais que, apesar do alívio por verem os filhos curados, enfrentam um certo vazio após um longo período de tratamentos em que estão sempre rodeados de profissionais de saúde que controlam a situação.
"As pessoas estão habituadas a uma rotina, a ir ao hospital todos os dias, a ter os médicos, os enfermeiros, os psicólogos uma série de pessoas. Tiveram um filho com uma doença muito grave e preocupam-se porque, de repente, aquele mundo em que viveram muito tempo desapareceu", causando angústias e dúvidas sobre o que devem fazer perante as situações mais comuns, explicou à agência Lusa a directora geral da Acreditar, Margarida Cruz.
A mensagem é que estas crianças e jovens estão curados e devem "seguir a sua vida normal".
"As pessoas devem procurar reagir como reagem com outro filho, esclarecer dúvidas com o médico, falar com os filhos para que a ansiedade da criança e do jovem não aumente e tratar aquele filho ou filha com a mesma disciplina, o mesmo nível de responsabilidade que qualquer outro", sugeriu.
Cerca de 620 novos casos de tumores malignos em crianças até aos 14 anos foram identificados entre 1998 e 2002 num registo que abarca a Região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira.
Tendo em conta a população residente nessas regiões (4,8 milhões de habitantes) e os dados de outros países da Europa, o número de crianças afectadas por estas doenças é considerado reduzido, mas o trabalho que resultou na primeira publicação exclusivamente dedicada às crianças nesta área identificou uma prevalência do tumor de Burkitt superior a outros países europeus.
Para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, a Associação Acreditar vai também realizar uma sessão de saúde oral às crianças hospedadas na instituição e uma outra de formação sobre higiene oral direccionada para os pais.
Reportagem:
Apresentado pela Associação Acreditar, o livro "Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?" é uma publicação de cerca de 30 páginas com várias dicas e conselhos para os pais que, apesar do alívio por verem os filhos curados, enfrentam um certo vazio após um longo período de tratamentos em que estão sempre rodeados de profissionais de saúde que controlam a situação.
"As pessoas estão habituadas a uma rotina, a ir ao hospital todos os dias, a ter os médicos, os enfermeiros, os psicólogos uma série de pessoas. Tiveram um filho com uma doença muito grave e preocupam-se porque, de repente, aquele mundo em que viveram muito tempo desapareceu", causando angústias e dúvidas sobre o que devem fazer perante as situações mais comuns, explicou à agência Lusa a directora geral da Acreditar, Margarida Cruz.
A mensagem é que estas crianças e jovens estão curados e devem "seguir a sua vida normal".
"As pessoas devem procurar reagir como reagem com outro filho, esclarecer dúvidas com o médico, falar com os filhos para que a ansiedade da criança e do jovem não aumente e tratar aquele filho ou filha com a mesma disciplina, o mesmo nível de responsabilidade que qualquer outro", sugeriu.
Cerca de 620 novos casos de tumores malignos em crianças até aos 14 anos foram identificados entre 1998 e 2002 num registo que abarca a Região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira.
Tendo em conta a população residente nessas regiões (4,8 milhões de habitantes) e os dados de outros países da Europa, o número de crianças afectadas por estas doenças é considerado reduzido, mas o trabalho que resultou na primeira publicação exclusivamente dedicada às crianças nesta área identificou uma prevalência do tumor de Burkitt superior a outros países europeus.
Para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, a Associação Acreditar vai também realizar uma sessão de saúde oral às crianças hospedadas na instituição e uma outra de formação sobre higiene oral direccionada para os pais.
Reportagem:
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15.2.10
Novos remédios em 2010 para tratar dor e cancro
Substâncias inovadoras vão entrar no mercado português até ao fim do ano beneficiando milhares de doentes, até agora sujeitos a tratamentos dolorosos.
Um novo medicamento para o cancro avançado da próstata, um antiepiléptico de uma empresa nacional e a pílula dos cinco dias seguintes são alguns dos novos medicamentos que chegam este ano a Portugal e podem beneficiar milhares de doentes.
A EMEA (Agência Europeia do Medicamento) aprovou em 2009 mais de 65 remédios inovadores, além de genéricos e remédios que alargaram a utilização a outras doenças.
Um dos mais esperados será, certamente, a pílula contraceptiva que tem eficácia mesmo ao fim de cinco dias depois uma relação sexual desprotegida. É o acetato de ulipristal do laboratório HRA Pharma e será distribuído em Portugal pela Tecnifarma. Depois da aprovação pela EMEA a 19 de Março, foi reconhecida pelos Estados membros em Maio. A pílula custará 33,10 euros no mercado português e é uma alternativa às actuais, que são eficazes até às 72 horas seguintes. Apesar de os especialistas considerarem esta solução importante para prevenir uma gravidez indesejada, alertam para as elevadas dosagens. O ginecologista Miguel Oliveira e Silva alertou recentemente que há "risco de embolias e trombose para quem use excessivamente as pílulas ou tenha antecedentes familiares destas doenças".
Um dos mais esperados será, certamente, a pílula contraceptiva que tem eficácia mesmo ao fim de cinco dias depois uma relação sexual desprotegida. É o acetato de ulipristal do laboratório HRA Pharma e será distribuído em Portugal pela Tecnifarma. Depois da aprovação pela EMEA a 19 de Março, foi reconhecida pelos Estados membros em Maio. A pílula custará 33,10 euros no mercado português e é uma alternativa às actuais, que são eficazes até às 72 horas seguintes. Apesar de os especialistas considerarem esta solução importante para prevenir uma gravidez indesejada, alertam para as elevadas dosagens. O ginecologista Miguel Oliveira e Silva alertou recentemente que há "risco de embolias e trombose para quem use excessivamente as pílulas ou tenha antecedentes familiares destas doenças".
Também para mulheres, surge uma nova resposta na prevenção da osteoporose, que afecta perto de meio milhão de portugueses, e uma em cada três mulheres após a menopausa. A doença caracteriza-se pela perda de densidade óssea e está associada a milhares de fracturas por ano. O fármaco da Pfizer, bazedoxifene, foi aprovado pela EMEA em Fevereiro e deve chegar este ano - o pedido de comparticipação foi para o Infarmed em Dezembro. O remédio reduziu em 50% as fracturas ao fim de dois anos e a densidade óssea das mulheres manteve-se.
No tratamento do cancro da próstata avançado surge mais uma alternativa de tratamento: o degarelix. "É um antagonista do LHRH, uma hormona responsável pela produção de testosterona, que agrava o cancro", conta Tomé Matos Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Urologia. Para além de evitar a castração cirúrgica do homem, passando a ser feita através de medicamentos, tem a vantagem de reduzir logo os níveis de testosterona.
"Os anteriores não tinham esse efeito e podiam elevar a produção da substância nas primeiras semanas, que pode agravar o cancro." O médico refere ainda que o remédio deve começar a ser vendido em Setembro ou Outubro".
A lidocaína é usada contra a dor já há muito tempo. Este ano, porém, chegará a Portugal uma nova formulação (lidoderme) por parte da Grünenthal. "É um emplastro embebido num hidrogel que controla a dor localmente e não actua como é habitual, ou seja, como anestésico." Primeiro fica nas camadas superficiais da pele e actua sobre as fibras nervosas adormecendo a dor", diz Jorge Brandão, director médico da empresa.
Até agora, tem sido aplicado numa doença de pele: zona. Esta é causada pelo vírus herpes zóster, que provoca manchas, bolhas e pode deixar cicatrizes, além de dor. O tratamento tem sido utilizado com autorizações de utilização especial. O Infarmed está agora a avaliar a sua introdução nas farmácias. Em breve, poderá ser aplicado noutras circunstâncias, como a neuropatia diabética.
Chega ainda ao mercado o novo antiepiléptico da portuguesa Bial, aprovado pela Comissão Europeia em 2009. O acetato de eslicarbazepina "deverá começar a ser comercializado no início deste ano", confirma fonte da Bial. Com uma toma única diária e combinado com outros tratamentos, este remédio reduziu em um terço o número de crises parciais dos doentes epilépticos, que se estima que sejam 50 mil no País.
Só em 2009 foram aprovados mais oito medicamentos para estas doenças. Este ano deve chegar uma aprovação de 2008, contra a fenilcetonúria. A doença, que já afecta 300 portugueses (crianças e jovens), deve-se a uma mutação no gene PAH, que altera a estrutura da hidroxilase, responsável pela subida da fenilalanina. A doença pode evoluir para atrasos mentais e de desenvolvimento graves se não for tratada e este é o primeiro medicamentos no mercado. O kuvan é da Merck Serono e conseguiu reduzir os níveis de fenilalanina de 20% a 56% dos doentes.
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Dia da Criança com Cancro assinalado com apresentação de livro e sessão de higiene oral
O Dia Internacional da Criança com Cancro assinala-se hoje com um livro apresentado pela Associação Acreditar para ajudar os pais de crianças vítimas de cancro a retomar uma vida normal após o tratamento. Também com o mesmo intuito, as crianças que estão hospedadas na associação receberão hoje uma sessão gratuita de saúde oral e os pais terão direito a uma formação sobre higiene oral.
O objectivo é mostrar aos pais que os filhos também têm outras necessidades (Nelson Garrido (arquivo))
Apresentado pela Associação Acreditar, o livro “Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?” é uma publicação de cerca de 30 páginas com várias dicas e conselhos para os pais que, apesar do alívio por verem os filhos curados, enfrentam um certo vazio após um longo período de tratamentos em que estão sempre rodeados de profissionais de saúde que controlam a situação. “As pessoas estão habituadas a uma rotina, a ir ao hospital todos os dias, a ter os médicos, os enfermeiros, os psicólogos, uma série de pessoas. Tiveram um filho com uma doença muito grave e preocupam-se porque, de repente, aquele mundo em que viveram muito tempo desapareceu”, causando angústias e dúvidas sobre o que devem fazer perante as situações mais comuns, explicou a directora-geral da Acreditar, Margarida Cruz. A mensagem é que estas crianças e jovens estão curados e devem “seguir a sua vida normal”. As pessoas devem procurar reagir como reagem com outro filho, esclarecer dúvidas com o médico, falar com os filhos para que a ansiedade da criança e do jovem não aumente e tratar aquele filho ou filha com a mesma disciplina, o mesmo nível de responsabilidade que qualquer outro”, sugeriu.Precisamente com este objectivo, a Associação Acreditar vai também realizar, no âmbito de um protocolo estabelecido desde 2006 com o Instituto de Implantologia, uma sessão gratuita de saúde oral às crianças hospedadas na instituição e uma outra de formação sobre higiene oral direccionada para os pais, para mostrar aos pais e às crianças que, apesar do cancro, há outras necessidades que não devem ser descuradas e incentivá-los a seguirem em frente.Cerca de 620 novos casos de tumores malignos em crianças até aos 14 anos foram identificados entre 1998 e 2002 num registo que abarca a Região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira. Tendo em conta a população residente nessas regiões (4,8 milhões de habitantes) e os dados de outros países da Europa, o número de crianças afectadas por estas doenças é considerado reduzido, mas o trabalho que resultou na primeira publicação exclusivamente dedicada às crianças nesta área identificou uma prevalência do tumor de Burkitt superior a outros países europeus.
12.2.10
O Desporto e o Cancro
As doenças condicionam sempre a actividade física e motora das pessoas por elas afectadas, mas por outro lado também o exercício físico condiciona a progressão da doença, o sucesso dos tratamentos e a melhoria da qualidade de vida do paciente.
É já no próximo dia 6 de Junho que se realiza, no Parque das Nações, a 2ª Corrida Vencer o Cancro, cujo lema é ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’ Esta corrida tem como objectivo central mobilizar todo o país contra uma realidade cada vez mais presente na nossa sociedade. É possível contribuir participando, ou através de donativos. Inscrições no site: http://www.vencerocancro.com/.
No passado dia 31 de Janeiro realizou-se outra prova desportiva com o objectivo de angariar fundos na luta contra o cancro, mas esta era uma maratona de BTT.
Irá ainda ser abordado, num futuro próximo, as implicações do exercício físico nos doentes.
É já no próximo dia 6 de Junho que se realiza, no Parque das Nações, a 2ª Corrida Vencer o Cancro, cujo lema é ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’ Esta corrida tem como objectivo central mobilizar todo o país contra uma realidade cada vez mais presente na nossa sociedade. É possível contribuir participando, ou através de donativos. Inscrições no site: http://www.vencerocancro.com/.
No passado dia 31 de Janeiro realizou-se outra prova desportiva com o objectivo de angariar fundos na luta contra o cancro, mas esta era uma maratona de BTT.
Irá ainda ser abordado, num futuro próximo, as implicações do exercício físico nos doentes.
Disciplinas e o Cancro
Todas as semanas, a partir de hoje, vamos ter uma nova série de artigos no blog que relacionam o cancro com as várias disciplinas escolares.
O artigo desta semana vai incidir sobre a disciplina de Educação Física.
O artigo desta semana vai incidir sobre a disciplina de Educação Física.
Leucemia: Encontrado dador compatível com Carmen Pinheiro
Caldas da Rainha, Leiria, 03 fev (Lusa) - Mais de sete mil portugueses participaram em campanhas de norte a sul do país, mas foi no estrangeiro que foi finalmente encontrado um dador de medula compatível com Carmen Pinheiro, de cinco anos e vítima de leucemia mieloblástica.
"É com enorme e imensa alegria que informamos ter sido encontrado um dador compatível para a nossa Carmen", refere a família num comunicado enviado à Lusa.
De acordo com a informação transmitida pelo Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, trata-se de um dador estrangeiro encontrado num banco de sangue do cordão umbilical.
In Revista Visão
11.2.10
Cancro é principal causa de morte natural em crianças com mais de um ano
O cancro pediátrico é uma doença rara mas "é a principal causa de morte natural em crianças com mais de um ano em Portugal", afirmou hoje a oncologista pediátrica do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Gabriela Caldas, que apresentou em Lisboa um estudo sobre o tema. Em primeiro lugar na mortalidade surgem os acidentes.
Os tumores mais frequentes entre os mais pequenos são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas (Paulo Pimenta)
Os dados são parcelares mas dão um retrato do problema no país: em cinco anos (entre 1998 e 2002) houve 619 crianças diagnosticadas com cancro na região Sul, o que inclui Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira (englobando cerca de metade da população do país).
O problema da falta de articulação entre os três registos oncológicos (Sul, Norte e Centro) arrasta-se há anos, constata-se, por exemplo, no Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007/10. Resultado? Os dados de cancro pediátrico, assim como de outras neoplasias, não são comparáveis com os recolhidos no restante território nacional, constatou Ana Miranda, directora do Registo Oncológico Regional do Sul, estrutura que hoje e amanhã tem as suas XVII jornadas, em Lisboa.
Os cancros pediátricos representam um por cento do total de todas as neoplasias registadas: uma diferença entre os 123 novos casos por ano que acontecem em crianças dos zero aos 14 anos, face aos cerca de 18 mil casos totais, nota Ana Miranda.
Os tumores mais frequentes entre os mais pequenos são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. Os rapazes são mais afectados, representando 54 por cento do total de casos, referiu a oncologista Gabriela Caldas.
Em termos europeus Portugal não destoa em termos de incidência e sobrevivência realçou Ana Miranda. Mas há uma diferença por explicar num dos tipos de linfoma: “no linfoma de Burkitt Portugal tem uma taxa de incidência significativamente mais alta, 30 a 40 por cento ”, algo que também acontece em Espanha que já “está a investigar a questão”. “Temos que fazer mais estudos”, notou, aventando uma pista: este é um tumor muito importante em África e na raça negra e os países do Sul da Europa “têm mais mistura de raças do que no Norte da Europa”.
Contas feitas, as crianças sobrevivem muito mais ao cancro do que os adultos, por um conjunto de razões que misturam a sua maior resistência e melhor resposta a tratamentos como a quimioterapia, referiu Gabriela Caldas. Existe uma enorme variedade em termos de taxas de sobrevivência, dependendo do tipo de tumor em causa, mas em média cerca de 70 por cento das crianças sobrevivem ao cancro – um número que tem vindo a ser melhorado pela melhoria do diagnóstico e tratamentos, refere a oncologista pediátrica. Ou seja, cada vez tenderá a haver mais crianças com cancro que se tornam jovens e adultos. Estima-se que hoje em dia uma em cada 700 jovens ou adultos sejam sobreviventes de cancro pediátrico, juntou.
65% dos casos ligados a três tipos de cancro
As leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central são os tipos de cancro que mais afectam as crianças, representando cerca de 65% do total só no Sul do País. De acordo com o relatório do Registo Oncológico Regional do Sul, com dados de 1998 a 2002 entre os 0 e os 14 anos, foram diagnosticadas 619 neoplasias nestes cinco anos, 402 das quais pelas causas referidas.
Na área de influência de quase metade da população surgem 123 novos casos de cancros em crianças anualmente, "54% dos quais em rapazes", diz Gabriela Caldas, do IPO de Lisboa. A taxa de incidência é de 178 casos por milhão de habitantes, ligeiramente abaixo dos 180,27 da Europa, mas é superior sobretudo nas faixas etárias de um a quatro anos e na que engloba crianças com menos de um ano.
As leucemias representam 27% dos cancros pediátricos, os que afectam o sistema nervoso central 22% e, por último, os linfomas correspondem a 16% do total. Temos mais casos de "leucemia mielóide aguda do que no resto dos países europeus", refere a médica. Em relação à sobrevivência, Portugal está muito bem colocado, mesmo neste tipo de carcinoma, já que a sobrevivência é de 77% ao fim de cinco anos.
Mas há outros casos em que a região supera a média europeia: caso do linfoma de Hodgkin e não Hodgkin e do linfoma de Burkitt. A sobrevivência supera os 70% ou 80% na maioria dos cancros. "As crianças são mais sensíveis aos tratamentos; por isso, têm resultados melhores."
É por essa razão que "um em cada 700 adultos sobreviveu a um cancro em criança. Mesmo ao fim de cinco anos (tempo aproximado para se considerar que o cancro ficou tratado), as crianças são acompanhadas, porque "têm muitas sequelas e incapacidades e um risco acrescido de desenvolver um segundo cancro".
Na área de influência de quase metade da população surgem 123 novos casos de cancros em crianças anualmente, "54% dos quais em rapazes", diz Gabriela Caldas, do IPO de Lisboa. A taxa de incidência é de 178 casos por milhão de habitantes, ligeiramente abaixo dos 180,27 da Europa, mas é superior sobretudo nas faixas etárias de um a quatro anos e na que engloba crianças com menos de um ano.
As leucemias representam 27% dos cancros pediátricos, os que afectam o sistema nervoso central 22% e, por último, os linfomas correspondem a 16% do total. Temos mais casos de "leucemia mielóide aguda do que no resto dos países europeus", refere a médica. Em relação à sobrevivência, Portugal está muito bem colocado, mesmo neste tipo de carcinoma, já que a sobrevivência é de 77% ao fim de cinco anos.
Mas há outros casos em que a região supera a média europeia: caso do linfoma de Hodgkin e não Hodgkin e do linfoma de Burkitt. A sobrevivência supera os 70% ou 80% na maioria dos cancros. "As crianças são mais sensíveis aos tratamentos; por isso, têm resultados melhores."
É por essa razão que "um em cada 700 adultos sobreviveu a um cancro em criança. Mesmo ao fim de cinco anos (tempo aproximado para se considerar que o cancro ficou tratado), as crianças são acompanhadas, porque "têm muitas sequelas e incapacidades e um risco acrescido de desenvolver um segundo cancro".
336 novos tumores em crianças
por DIANA MENDESHoje
De acordo com dados dos quatro hospitais com serviço de oncologia pediátrica, terão surgido 336 casos novos de tumores em crianças em 2009, um número que tem tendência para aumentar. O cancro é a primeira causa de morte natural nas crianças portuguesas, apesar de menos fatal que os acidentes.
Gabriela Caldas, pediatra do IPO de Lisboa, refere que o cancro infantil tem aumentado "cerca de 0,7% ao ano, possivelmente por melhor diagnóstico, mas também devido a outras questões que têm de ser mais bem estudadas, como as ambientais".
A médica, que ontem apresentou os dados da região sul na área da oncologia pediátrica, refere que têm sido diagnosticados cerca de "150 novos casos na zona sul que abrange Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira, sendo que 20 casos serão de filhos de imigrantes de países africanos".
Contactado pelo DN, o director do Hospital Pediátrico de Coimbra, Rui Baptista, admitiu ter em tratamento mais de mil crianças com neoplasias. "Só em 2009 surgiram 70 casos, mais 20 do que é habitual, porque recebemos doentes de outras áreas do País."
Também na zona norte foram detectados mais de cem casos (116). Só no IPO do Porto, onde são tratados os cancros como os hematológicos (do sangue, como as leucemias), "surgiram 81 crianças com neoplasias", refere a directora do serviço de pediatria, Lucília Norton, mais sete do que no ano anterior. Na unidade de São João, que só trata tumores sólidos, "diagnosticámos cerca de 35 casos no ano passado", diz Caldas Afonso, o director do serviço.
7.2.10
Acção de Angariação de Potenciais Doadores de Medula Ossea
Hoje, dia 7 de Fevereiro, entre as 10 e as 16 horas irá realizar-se no Externato Nossa Senhora do Rosário (Salesianas do Bairro do Rosário), com o lema "Vamos ajudar o Kiko".
5.2.10
Células Estaminais e o Tratamento da Leucemia
"Para quem sofre de leucemia, encontrar um dador de medula óssea compatível pode significar a cura. Mas, em cerca de 50% dos casos, surgem episódios de rejeição que em alguns doentes podem ter consequências fatais.
No âmbito da parceria MIT-Portugal, investigadores portugueses e americanos estão a usar, clinicamente, células estaminais que conseguem neutralizar a rejeição numa das suas formas mais graves, conhecida como a doença contra o hospedeiro.
“Estas células mesenquimatosas podem ser isoladas a partir de vários tecidos do corpo humano, mas no caso presente foram isoladas a partir da medula óssea. São células que vão ajudar o sistema imunológico do paciente a responder relativamente a um determinado tipo de doença, chamada doença contra o hospedeiro”, garante Joaquim Sampaio Cabral, o coordenador deste projecto.
Cabe aos investigadores do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, do Instituto Superior Técnico, estudar a melhor maneira de multiplicar estas células, e ao Centro Lusotransplante de Lisboa fazer com que rapidamente se atinja o número a partir do qual se podem salvar vidas.
Francisco Santos, investigador do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, assegura que “é preciso uma grande dose, porque a dose clínica que se tem estado a utilizar em Portugal e na Europa é cerca de 1 a 2 milhões de células por quilograma de paciente, portanto, chega-se a números de 80 milhões de células, que são bastante elevados e que só se consegue com a cultura destas células”.
A triagem de doentes que poderão beneficiar deste tratamento é da responsabilidade do IPO de Lisboa. O grupo José de Mello Saúde é uma das empresas que tem contribuído para o financiamento desta investigação, e a Associação Portuguesa Contra a Leucemia e o MIT-Portugal também têm angariado fundos para este projecto cujos resultados são já uma realidade.
Em Novembro de 2007 foi tratado com sucesso o primeiro caso de doença do enxerto contra o hospedeiro, grave e resistente a todos os tratamentos e cujo desfecho sem o recurso a este projecto seria fatal. Depois disso mais oito pacientes com doenças hematológicas graves foram tratados com células estaminais com resultados positivos."
(adaptado de SIC Notícias Online - Falar Global)
No âmbito da parceria MIT-Portugal, investigadores portugueses e americanos estão a usar, clinicamente, células estaminais que conseguem neutralizar a rejeição numa das suas formas mais graves, conhecida como a doença contra o hospedeiro.
“Estas células mesenquimatosas podem ser isoladas a partir de vários tecidos do corpo humano, mas no caso presente foram isoladas a partir da medula óssea. São células que vão ajudar o sistema imunológico do paciente a responder relativamente a um determinado tipo de doença, chamada doença contra o hospedeiro”, garante Joaquim Sampaio Cabral, o coordenador deste projecto.
Cabe aos investigadores do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, do Instituto Superior Técnico, estudar a melhor maneira de multiplicar estas células, e ao Centro Lusotransplante de Lisboa fazer com que rapidamente se atinja o número a partir do qual se podem salvar vidas.
Francisco Santos, investigador do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, assegura que “é preciso uma grande dose, porque a dose clínica que se tem estado a utilizar em Portugal e na Europa é cerca de 1 a 2 milhões de células por quilograma de paciente, portanto, chega-se a números de 80 milhões de células, que são bastante elevados e que só se consegue com a cultura destas células”.
A triagem de doentes que poderão beneficiar deste tratamento é da responsabilidade do IPO de Lisboa. O grupo José de Mello Saúde é uma das empresas que tem contribuído para o financiamento desta investigação, e a Associação Portuguesa Contra a Leucemia e o MIT-Portugal também têm angariado fundos para este projecto cujos resultados são já uma realidade.
Em Novembro de 2007 foi tratado com sucesso o primeiro caso de doença do enxerto contra o hospedeiro, grave e resistente a todos os tratamentos e cujo desfecho sem o recurso a este projecto seria fatal. Depois disso mais oito pacientes com doenças hematológicas graves foram tratados com células estaminais com resultados positivos."
(adaptado de SIC Notícias Online - Falar Global)
4.2.10
Banco de Dadores de Medula
Estamos a organizar uma recolha de possíveis dadores de medula óssea em parceria com o Centro de Histocompatibilidade do Sul. Vai-se realizar em Março, no Colégio Salesiano - Oficinas de São José - em Campo de Ourique, Lisboa.
Gostaríamos de contar com o maior número de interessados nesta iniciativa.
Se quiserem participar, por favor, deixem uma mensagem no nosso blog com o vosso contacto de email para depois enviarmos uma data concreta.
Gostaríamos de contar com o maior número de interessados nesta iniciativa.
Se quiserem participar, por favor, deixem uma mensagem no nosso blog com o vosso contacto de email para depois enviarmos uma data concreta.
Dia Mundial Da Luta Contra o Cancro
Hoje é o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro. A data foi definida, em 2000, pela União internacional Contra o Cancro (UICC) , na denominada Carta de Paris. O documento serve para divulgar os problemas relacionados com o risco, o diagnóstico e o tratamento de doentes com cancro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, sem intervir sobre o problema, até 2015 devam morrer vítimas de cancro 84 milhões de pessoas. Os dados referentes a 2007apontam para quase nove milhões de mortes por cancro, o correspondente a 13 por cento do total de óbitos registados nesse ano.
O mote das comemorações do Dia Mundial contra o Cancro 2010, a 4 de Fevereiro, é "o cancro também pode ser prevenido". O objectivo consiste em salientar medidas simples que previnem o cancro, nomeadamente:
- Não consumir tabaco;
- Dieta saudável e exercício físico regular;
- Reduzir o consumo de álcool;
- Protecção contra infecções que podem estar na origem do cancro.
Todos os anos, a 4 de Fevereiro, a OMS alia-se à União Internacional contra o Cancro, a fim de promover o combate contra o cancro. A prevenção e a promoção da qualidade de vida dos doentes com cancro são temas recorrentes.
Zooterapia no tratamento de pacientes oncológicos
Actualmente reconhece-se que o contacto com animais tem bastantes benefícios para o ser humano, sendo estes já frequentemente utilizados como apoio em tratamentos médicos, fazendo inclusivamente visitas a hospitais, principalmente nos Estados Unidos.
Esta terapêutica é designada por zooterapia ou terapia assistida por animais (TAA), sendo já identificados muitos dos seus benefícios. Está provado cientificamente que os animais contribuem para o aumento do bem-estar das pessoas que com eles contactam, bem como para a diminuição do stress (ajudam a tranquilizar a mente). Para além disso, têm a capacidade de descontrair o ambiente, melhorando o humor das pessoas: a presença de animais proporciona uma maior tendência para sorrir – tanto às crianças, como aos adultos, o que é benéfico para o seu tratamento pois o ‘‘rir’’ enche o sangue de endorfinas (um calmante natural) que, além de amolecer o corpo, fortalece o sistema de defesa do organismo, contribuindo para uma mais rápida recuperação. No entanto, a terapia com animais não promete a cura das doenças, mas promove benefícios físicos e mentais comprovados.
Também relativamente a pacientes diagnosticados com cancro, o uso desta terapia é benéfica: verifica-se que pacientes de oncologia reduzem o consumo de analgésicos quando submetidos a zooterapia como terapia integrativa do tratamento.
Os animais mais utilizados são os cães (Golden Retriver e o Labrador), mas no fundo qualquer animal pode ser terapeuta, desde que seja dócil, saudável e bem treinado, devendo também gostar de ‘‘miminhos’’ e não reagir mal face a situações inesperadas.
Apesar do cepticismo da maior parte das pessoas, a aceitação da zooterapia por parte da comunidade médica tem vindo a aumentar progressivamente.
(Redigido pelo grupo Terapeutas de Quatro Patas para o nosso blog)
Esta terapêutica é designada por zooterapia ou terapia assistida por animais (TAA), sendo já identificados muitos dos seus benefícios. Está provado cientificamente que os animais contribuem para o aumento do bem-estar das pessoas que com eles contactam, bem como para a diminuição do stress (ajudam a tranquilizar a mente). Para além disso, têm a capacidade de descontrair o ambiente, melhorando o humor das pessoas: a presença de animais proporciona uma maior tendência para sorrir – tanto às crianças, como aos adultos, o que é benéfico para o seu tratamento pois o ‘‘rir’’ enche o sangue de endorfinas (um calmante natural) que, além de amolecer o corpo, fortalece o sistema de defesa do organismo, contribuindo para uma mais rápida recuperação. No entanto, a terapia com animais não promete a cura das doenças, mas promove benefícios físicos e mentais comprovados.
Também relativamente a pacientes diagnosticados com cancro, o uso desta terapia é benéfica: verifica-se que pacientes de oncologia reduzem o consumo de analgésicos quando submetidos a zooterapia como terapia integrativa do tratamento.
Os animais mais utilizados são os cães (Golden Retriver e o Labrador), mas no fundo qualquer animal pode ser terapeuta, desde que seja dócil, saudável e bem treinado, devendo também gostar de ‘‘miminhos’’ e não reagir mal face a situações inesperadas.
Apesar do cepticismo da maior parte das pessoas, a aceitação da zooterapia por parte da comunidade médica tem vindo a aumentar progressivamente.
(Redigido pelo grupo Terapeutas de Quatro Patas para o nosso blog)
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